No Reino do Nascer e do Morrer
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Acabámos de viver a Páscoa.
Provavelmente muitos de nós, envolvidos nos afazeres e
corrupios da vida, acabamos, ou por não estar atentos ao significado desta
quadra, ou simplesmente associá-la a “coelhinhos e amêndoas” da Páscoa.
Mas na verdade, esta é uma época de Vida e Morte. De
oportunidade de Renascimento e Reconexão. De Reflexão e de Descoberta. Para algo nascer, algo tem de "morrer", para dar
lugar ao novo.
E de facto, nada é coincidência. Precisamente nesta quadra,
fora publicado o livro “No Reino do Nascer e do Morrer”.
O tema central que serviu de mote foi o cancro infantil.
Quando recebi o conto (ainda em forma de “manuscrito” antes
de o ilustrar), assim que o li pela primeira vez, apaixonou-me de imediato.
Comoveu-me. Emocionou-me o modo como o tema da morte fora tratado, de forma tão
bela, sensível e sábia.
“Tocou-me” o facto de tratar de um tema, que afinal é algo tabu: a Morte (principalmente em relação às crianças).
“Tocou-me” o facto de tratar de um tema, que afinal é algo tabu: a Morte (principalmente em relação às crianças).
Trata-se de um conto, que apesar de tratar de um tema, que
muitas vezes queremos evitar, na verdade, faz parte da vida em si mesma.
A forma como a autora Maria de Fátima Costa aborda estes temas, faz-nos
refletir acerca da Vida. Leva-nos a questionar acerca do que fazemos afinal
aqui, fornece informações preciosas, e ao mesmo tempo, consegue “impregnar-nos”
de Fé, Esperança e Alegria, afinal.
Trata-se de um conto, que apesar de tratar de um tema, que muitas vezes queremos evitar, na verdade, faz parte da vida em si mesma.
A forma como a autora Maria de Fátima Costa aborda estes temas, faz-nos refletir acerca da Vida. Leva-nos a questionar acerca do que fazemos afinal aqui, fornece informações preciosas, e ao mesmo tempo, consegue “impregnar-nos” de Fé, Esperança e Alegria, afinal.
Para mim, este é um conto muito especial.
Trata-se de um conto, que apesar de tratar de um tema, que muitas vezes queremos evitar, na verdade, faz parte da vida em si mesma.
A forma como a autora Maria de Fátima Costa aborda estes temas, faz-nos refletir acerca da Vida. Leva-nos a questionar acerca do que fazemos afinal aqui, fornece informações preciosas, e ao mesmo tempo, consegue “impregnar-nos” de Fé, Esperança e Alegria, afinal.
Para mim, este é um conto muito especial.
Apesar de se assumir como um “livro infantil”, creio que que
também, a nós adultos, muito nos pode ensinar e inspirar através dos
conhecimentos tão profundos acerca da vida e da morte, transmitidos na
linguagem simples do coração.
Para mim, este foi também um desafio: ilustrar palavras que
devolvesse o mesmo respeito e esperança que a autora lhes depositara. Ilustrar
um tema com seriedade, mas com alegria e fé. Abordar e celebrar o outro lado: a
Vida.
Percebi neste processo de criação, que de facto, em qualquer tema ou
circunstância, sempre podemos escolher e adotar a perspetiva que quisermos. Num
tema que poderia ser triste, afinal é transformado de inspiração, alento e
esperança.
Convida-nos a reflectir acerca do que fazemos, sentimos e pensamos.
A perceber que em toda ação, existe uma reação. Que morrer, afinal significa
apenas, tomar outra forma, pois "Na natureza, nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma" (Lavoisier). A matéria é na verdade energia
condensada, e que no fundo, apenas vai adotando diferentes formas, mas nunca,
nunca é perdida. E também, (muito importante): Nunca estamos sozinhos.
Para mim, este é um conto muito especial. Um conto que,
apesar de se assumir como um “livro infantil”, também a nós, adultos, muito nos
pode ensinar e inspirar, relembrando-nos de tão profundos e preciosos
conhecimentos acerca da vida e da morte, através de uma linguagem simples e
directa ao coração.