No Reino do Nascer e do Morrer

/
0 Comentários


Acabámos de viver a Páscoa.

Provavelmente muitos de nós, envolvidos nos afazeres e corrupios da vida, acabamos, ou por não estar atentos ao significado desta quadra, ou simplesmente associá-la a “coelhinhos e amêndoas” da Páscoa.
Mas na verdade, esta é uma época de Vida e Morte. De oportunidade de Renascimento e Reconexão. De Reflexão e de Descoberta. Para algo nascer, algo tem de "morrer", para dar lugar ao novo.

E de facto, nada é coincidência. Precisamente nesta quadra, fora publicado o livro “No Reino do Nascer e do Morrer”.
O tema central que serviu de mote foi o cancro infantil.
Quando recebi o conto (ainda em forma de “manuscrito” antes de o ilustrar), assim que o li pela primeira vez, apaixonou-me de imediato. Comoveu-me. Emocionou-me o modo como o tema da morte fora tratado, de forma tão bela, sensível e sábia.
“Tocou-me” o facto de tratar de um tema, que afinal é algo tabu: a Morte (principalmente em relação às crianças). 
Trata-se de um conto, que apesar de tratar de um tema, que muitas vezes queremos evitar, na verdade, faz parte da vida em si mesma.

A forma como a autora Maria de Fátima Costa aborda estes temas, faz-nos refletir acerca da Vida. Leva-nos a questionar acerca do que fazemos afinal aqui, fornece informações preciosas, e ao mesmo tempo, consegue “impregnar-nos” de Fé, Esperança e Alegria, afinal.
Trata-se de um conto, que apesar de tratar de um tema, que muitas vezes queremos evitar, na verdade, faz parte da vida em si mesma.
A forma como a autora Maria de Fátima Costa aborda estes temas, faz-nos refletir acerca da Vida. Leva-nos a questionar acerca do que fazemos afinal aqui, fornece informações preciosas, e ao mesmo tempo, consegue “impregnar-nos” de Fé, Esperança e Alegria, afinal.
Para mim, este é um conto muito especial.

Apesar de se assumir como um “livro infantil”, creio que que também, a nós adultos, muito nos pode ensinar e inspirar através dos conhecimentos tão profundos acerca da vida e da morte, transmitidos na linguagem simples do coração.
Para mim, este foi também um desafio: ilustrar palavras que devolvesse o mesmo respeito e esperança que a autora lhes depositara. Ilustrar um tema com seriedade, mas com alegria e fé. Abordar e celebrar o outro lado: a Vida.
Percebi neste processo de criação, que de facto, em qualquer tema ou circunstância, sempre podemos escolher e adotar a perspetiva que quisermos. Num tema que poderia ser triste, afinal é transformado de inspiração, alento e esperança. 

Convida-nos a reflectir acerca do que fazemos, sentimos e pensamos. A perceber que em toda ação, existe uma reação. Que morrer, afinal significa apenas, tomar outra forma, pois "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" (Lavoisier). A matéria é na verdade energia condensada, e que no fundo, apenas vai adotando diferentes formas, mas nunca, nunca é perdida. E também, (muito importante): Nunca estamos sozinhos.



Para mim, este é um conto muito especial. Um conto que, apesar de se assumir como um “livro infantil”, também a nós, adultos, muito nos pode ensinar e inspirar, relembrando-nos de tão profundos e preciosos conhecimentos acerca da vida e da morte, através de uma linguagem simples e directa ao coração.


You may also like

Sem comentários:

Annah Crafts. Com tecnologia do Blogger.