Memórias da Atlântida

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“Paraísos” em Terra existem. E aqui mesmo, na nossa “terra Lusitana”.
Açores é um deles. Lugar carregado de um bucolismo que se nos entranha nos poros.

O que se sente e pressente é como que uma espécie de melodia da natureza. O som da terra e do mar que nos apela a memórias ancestrais sigilosamente guardadas  em nossas células.
Numa espécie de desafio auto-imposto, aventurei-me a explorar (o que foi possível em brevíssimos dias) a ilha de São Miguel.
Um lugar carregado de lendas mágicas que contam suas origens Atlantes (esse continente submergido há milhares de anos). É interessante perceber como as remotas origens destas ilhas, no meio do Atlântico “plantadas”, parecem não ser esquecidas nem negadas pelo seu povo!
Lendas, histórias de fadas, sereias e princesas, nomes de localidades e tantas outras referências, aludem a estas remotas memórias Atlantes.


Entre verdes e azuis. Por entre prados e oceano, um ar puro se respira e nos inspira.
Prados, montes, lagoas e furnas. Vulcões, cascatas, flores, vacas e melros. Todos povoam aquela ilha numa ímpar e encantadora comunhão.

E para quem ama a cor... ali, sem dúvida que são mais vivas. Nunca vi tanto arco-íris em tão curto espaço de tempo!
Apesar de estarmos no Outono, e de um quase sempre presente véu de nevoeiro, as cores continuam bem presentes na natureza. Enquanto se caminha pelo parque "Terra Nostra" (acompanhados de uma espécie de benção atribuída pela chuva morna da ilha), se olharmos para o solo, podemos vê-lo igualmente "salpicado" de formas e cores... Folhas de tonalidades quentes lado a lado de proeminentes raízes de árvores centenárias, revelando sua idoneidade e potestade.

Tudo ali é cor. Tudo ali é mágico e inspira. Desde o céu, terra e mar.

Um lugar onde realmente nos podemos sentir mais próximos do “coração” da Terra.




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